quarta-feira, 6 de julho de 2011

EVOLUÇÃO

Longe vão os tempos em que esperava, sem paciência, a edição da Bike Magazine para ver os Road Book's que saiam publicados, a ver se eram da zona. Depois era ver-me todo contente com uma capa A4 no guiador e a ver o mapas. Mais tarde era a tirar fotocópias e a minimizar e colocar aquilo num rolo... Enfm. Tudo isto numa bike made in Jumbo da Maia.


Até que em outubro de 1998, adquiri aquela que era uma autêntica e "bredadeira" bike de bêtêtê.


Mudanças de marcas que não conhecia (shimano), uma traseira toda agressiva, uma bike com muita pinta.


Mais tarde, começam umas aventuras mais longas no mato. Já fazia cerca de 30km de bêtêtê, e depressa descobri que os travões nõ era os melhores. Uns Vbrake quaisquer. Lá fui á loja por uns a disco e óleo, coisa fina. Dizem-me que teria de mudar a suspensão... Ups. Tanto escudo. Mas lá foi. Na altura paguei pela Judy100 e os Magura Louise (manete amarela uau) 160.000$00, ou seja, 160 contos. Ena, aquilo sim, era travar, pena o Magura ser penas á frente!


Agora uns pneus Maxxis 2.35 e era vê-lo descer que nem um bêtêtista maluco, mas sem pintar o cabelo.


Em agosto de 2000 (tanto ano já), peguei nela, na bike, tenda de campismo e mochila ás costas, e lá fui eu e o Magura fazer uma ida e volta a São Pedro de Muel em 4 dias. A "bredadeira" loucura, na época das máquinas fotográficas de rolo.


Entretanto decidi esquecer essas bikes cheias de molas e dedicar-me aos cavalos de pau, até que, em 2011, meto-me no meio das molas novamente. Isto deve ser da idade. Começamos a querer mais conforto. Uma coisa é certa, muita, mas mesmo muita coisa mudou desde o tempo da manete amarela, e eu que lá vou acompanhando, nunca pensei que as mudanças fossem tantas.

Ando na fase de procurar o buraco ideal para o corpo em cima dela, mas desde ontem á noite que pensei porque raio não o fiz mais cedo.

Como serão estas manetes daqui a 10 anos???

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