domingo, 4 de novembro de 2012

GESSO (rainy...) CHELLENGE

Antes de começar um pouco de história.
O nome GESOSO CHELLENGE surgiu quando, no ano passado decidi fazer um passeio de bicicleta com a malta, tendo como destino a Sra. da Graça. Pelo caminho, uma simples foto fez com que estivesse em casa dois meses, com meio kg de gesso nos braços, e muita, mesmo muita frustração.


Este ano, com o intuito de se comemorar o 1º ano após a edição antaerior, decidiu-se fazer de novo o mesmo.
Desta vez estavam prevista uma enorme lista de inscritos, um maior trajecto, e até uma lista de inscritos do sexo feminino. Até aqui tudo bem, mas dias antes do desafio vem a chuva... E foi tudo por água abaixo.
 Eu escrevi TUDO POR ÁGUA ABAIXO?Enganei-me, foi antes QUASE TUDO POR ÁGUA ABAIXO.
 
 
Ás 7h em ponto (mais coisa menos coisa) começaram a chegar ao local de partida os resistentes. A manhã estava um pouco chovosa. Pronto, chovia um pouco.
Não serve???? Ok. Estava mesmo a chover muito. Mesmo assim eles lá iam aparecendo.
Entre eles, por lá apareceu o Paulo que, mesmo não indo pedalar, decidiu aparecer para cumprimentar a malta que se ia fazer ao alcatrão. 

 Fomos com a ideia que o trajecto inicial não iria ser cumprido, pois o tempo estava mau, muito mau, e atravessar o Marão seria missão impossível, ou quase isso.
Fomos rolando em direcção a Guimarães, sempre debaixo dela, daquela chuva.
 
Chegados á cidade berço e estava na hora do primeiro repasto.
Uns belos croissants com chocolates, regados por bebidas quentes, e para alguém, acompanhados de um belo café e do seu SG VETIL
Sim malta, cigarros mesmo. O manel deu-se ao luxo de levar tabaco nos bolsos do jersey, mas desenganem-se que iam mal acondicionados, pois para os proteger da chuva, ele levava uns 4kg de plástico a envolver os mesmos.

Os croissants até que souberam bem, mas vieram a revelar-se maus companheiros ao estômago de um dos meninos. Pelo menos ele assim pensou, porque cá entre nós que ninguém nos ouve ou lê, em Ermesinde aquilo chama-se MARRETADA.
Mas depois de muito falar lá o convencemos que aquilo foi algo que caiu mal, e ele lá ficou todo contente hehe.

Chegados a Guimarães, tomamos a direcção de Fafe, mas decidimos seguir pela ciclovia.
Para quem não a conhece, e está acostumado a ir a Fafe sempre pela N206, recomendo que façam pelo menos uma vez e deslocação pela pista.Excelente piso, paisagens, árvores por tudo quanto é lado, túneis, e uns belos 12km completamente limpos á nossa passagem. O mais curioso... OS SINAIS STOP PARA OS AUTOMÓVEIS.
E esta hein?!?

 De Fafe tomamos a direcção de Celorico, onde, pelo meio lá paramos para mais um abastecimento.
Uns comiam mais, outros menos, e claro...
MAIS UM OU DOIS SG VENTIL.
Entretanto a chuva ia-nos dando alguns minutos (poucos) de descanso. Ao contrário da chuva, a estrada molhada e os travões do Manel iam tirando o descanço ao passeio.
De Celorico, fomos a Amarante e começamos a subir ao Alto da Lixa.
Como o Manel não se calava de falar da falha dos travões, fizemos-lhe a vontade e lá fomos nós... SUBIR!!!
No alto, mais uma paragem para reabastecer. Umas belas de umas 30 fatias de broa bem quentes regadas com uns 20kg de manteiga e acompanhada de uma bela Coca-Cola.
Durante este repasto, conseguimos convercer o Manel que, sair de casa acompanhado por certos seres vivos, com idéias de fazer certas distâncias, não é bela idéia sair com uma tigela de leite apenas no papo.
A muito custo, ele lá conseguiu entender isso.

Aliás, e peço a quem for ler isto, que lhe diga que um pequeno almoço composto por uma tigela de leite, é de facto muito pouco, principalmente para quem vai passar umas 7h em cima da bicicleta.
Não tentem é convencê-lo a deixar de fumar, pois isso já reparamos que é missão impossível.
O trajecto foi este que podem ver na imagem...
 Foram umas 7h muito, mas mesmo muito bem passadas a pedalar, conversar, e por incrível que se possa parecer, não fomos os únicos, pois durante o dia lá fomos passando por um ou outro grupo que assim como nós, lá decidiu pedalar mesmo com aquele tempo.
Foi comer e parar com fartura.
Obrigado ao Sílvio que nos brindou com a sua aparição mesmo antes de chegarmos ao nosso destino. Como viste, chegamos vivos e muitos felizes, por isso na próxima vê lá se apareces.
 Podia falar em distâncias (acho que foram 180km) ou médias e pulsos, mas não. Foi um dia muito bem passado, com muita caloria perdida, mas também não sabemos se foram mais as calorias perdidas do que aquelas que ingerimos.
Descobrimos que alguém que fuma 20 cigarros por dia pode fazer tanto km, descobrimos também que é possível fumar cigarros molhados.
O Manel descobriu que uma caneca de leite é pouco.
Enfim, foi um dia de muitas descobertas, e muiuta chuva.
O dia estava morno, o que nos facilitou imenso, pois caso contrário iria ser bem mais penoso.
 
JOÃO...
MANEL...
 
OBRIGADO PELA COMPANHIA E O EXCELENTE DIA QUE ME PROPORCIONARAM.

p.s.: claro que no final fomos tirar a tosse a umas francesinhas!!! Fotos? Não há! Elas estavam boas :D

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