terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Sinto-me um ciclo urbano

Pronto, ok, sinto-me um pouco mais urbano então.
Este ano as coisas não correram como eu quereria. Refiro-me ás bicicletas claro.
Como devem imaginar, existem "regras rígidas" para quem quer ser um atleta, ou pseudo atleta.
Eram os planos de treino e nutrição, e quando dei por ela, quase precisava de uma calculadora para poder entender aquilo. E na nutrição, eram mais as vezes que passava fome do que aquelas que realmente comia, ou pelo menos comia aquilo que queria.
Eram os batidos de proteínas, que realmente ajudavam a recuperar, mas alguns sabiam a merda mesmo. Podendo mesmo recuperar das pernas, perdia do palato.
Eram os suplementos, e apesar de quase nada tomar, dava por mim a pensar que ás vezes tomava mais compridos e cápsulas que 3 diabéticos juntos.
Eram as massagens, que se fossem pelo menos feitas por uma boazona em lingerie... Mas não. Exactamente o contrário.
Eram os calendários...
Eram os planeamentos...
Eram...
Eram...
E quando dou por ela, estava realmente a andar bem, muito bem, mas para além de não ganhar a ponta de um corno no que toca a competição, sentia ter a cabeça a prémio pelos Armstrong's e Zeferinos (não menosprezando as pessoas em causa claro) da zona. E raras eram as vezes em que a malta queria andar comigo, tudo porque estava naquele patamar dos tão famosos "PROS" ou então no dos "TRUTAS".
Este ano entrou de maneira diferente. Caguei nos planos e nas nutrições e lá fui eu, ser um pouco mais domingueiro, mas acima de tudo, usar a bike como meio de transporte.

E digo-vos, coisas houve que se mantiveram, mesmo sem "treinar" continuo para alguns a ser um "PRO", e pelo que escuto, sou tão bom que nem necessito treinar (e esta hein?), mas pelo menos, e escrevo isto com muito orgulho, consegui pedalar mais de uma dezena de milhar de quilómetros, correr umas quase sete centenas deles, e poupei, em deslocações para a empresa, uns belos €700.
Senti-me mais um ciclista urbano que outra coisa este ano. Se gostei? Bem, desde que pedale... ADORO.
foto tirada por Nuno Marques entre a empresa e casa
Como vai ser em 2014? Não consigo prever o futuro, mas confesso que me gostaria de ver o meu rico cagueiro sentado mais horas no selim. Tenho já várias coisas em mente, umas para muito breve, outras mais a "longo" prazo, mas o ano ainda nem começou, certo?
Mas como tudo na vida, temos as nossas prioridades, e apesar de assim como todos, também tenho as minhas, mas a bicicleta estará sempre em agenda pois acreditem... Faz parte de mim.
Porque escrevi isto? Fácil, o blog é meu hehehe e apeteceu-me.
E tudo isto para...

! ! ! . . . BOM 2014 AMIGOS . . . ! ! !
SEJAM FELIZES

Tédio nos rolos... Como combater?

Façam como eu...
... Não os usem!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

E assim foi 2013

De há dois anos a esta data, a minha vida mudou um pouco.
A vida profissional ocupa-me muito mais tempo, e claro, a bike ficou muito mais de lado. Mas como sendo ela o meu meio de transporte, os quilómetros foram-se somando. Confesso que foi com alguma surpresa que me dei com estes resultados. Não esperava tanto.

Como irá ser em 2014? Não faço a mínima ideia, contudo a bicicleta será sempre o meu meio de transporte de eleição acima de tudo.
! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! ! 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

1º objectivo 2013... FALHADO!

Este ano comecei a pedalar tarde, bem tarde. Estava já o fim de fevereiro á vista quando peguei na bicicleta pela 1ª vez. Foi uma simples deslocação casa-trabalho-casa.
Por curiosidade, fui assinalando num calendário todas as vezes que fazia essa deslocação. Nunca liguei tanto a isso até chagar á centena. Aí pensei melhor no que andava a fazer e decidi colocar uma meta... Chegar ás 150 deslocações! Bem, muitos dirão que é fácil, mas acreditem que não, pois para além de uma mochila, existe chuva, vento, frio, e por vezes horários completamente fora do comum. Para que fiquem com uma ideia, por vezes saía de casa por volta das 3h da madrugada, e outras regressava após a meia noite, e acreditem que nem sempre temos ânimo para tal.
Antes tinha outro tipo de motivação, pois quando saía cedo, aproveitava para fazer os meus treinos, mas agora, a única coisa que me move, nem tanto a poupança (que é muita), mas sim uma maneira de estar, um estilo talvez... Não faço ideia. Contudo, de á uns tempos a esta parte, a bicicleta é o meu meio de transporte de segunda a sexta, e ao fim de semana reservo-lhe as minhas maluqueiras.
Hoje fechei a contabilidade. Eu sei que o ano ainda não terminou, mas o chefe foi meu amigo hehe, e não farei mais a deslocação... Este ano!
Pode mesmo parecer treta, mas acreditem que não. Este ano não cheguei ás minhas tão desejadas 150 "rodinhas" no calendário, mas fiquei pelas... 149!!!
Falhei portanto! Bem, para o ano tento de novo.
Claro que ao escrever isto, poderia escrever sobre a boa forma que me proporciona, o bem estar, meio ambiente, saúde... Essas coisas que ninguém liga puto, mas ficam aqui uns simples exemplos: para os atletas, fiquem sabendo que por cada deslocação faço 40kms.
Para os economistas, fiquem sabendo que por cada deslocação de bicicleta, poupo cerca de €5, e refiro-me apenas a gastos directos.
Resumindo, este ano, nesta "brincadeira", o Frinxas pedalou 5960kms e poupou cerca de €750.
Digam lá se, com estes resultados, a brincadeira não toma outras proporções?
E para além de tudo isto, a coisa que melhor sabe é aquele ar a bater nas beiças, a caminho de casa, após um looongo dia de trabalho.
Pensem nisto também, e vão ver que, para além da poupança, vão-se sentir muito melhor.
Começo a ficar curioso com o total de km pedalados este ano.
! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

domingo, 22 de dezembro de 2013

Vassoura... O regresso

Um desafio lançado não à muito tempo atrás, resumido ao seguinte:
Frinxas, queremos organizar um passeio de Natal e gostaríamos que nos pudesses ajudar!
E assim foi. Desta vez andei "por dentro" dos bastidores de um passeio de btt.
Se no início as coisas foram simples, e como bons portugueses que todos somos, nestes últimos dias as coisas ficaram bem mais "ásperas" do que aquilo que poderia imaginar.
Desde blog's, listas de inscritos, fotos, cartazes, papéis de sorteios, track's, trilhos e mais trilhos, reconhecimentos e mais reconhecimentos, protecção civil e polícia, furos, quedas, risos, fotos e mais fotos, e para finalizar, a marcação de um percurso que se prolongou noite dentro, de tudo aconteceu, e acreditem, que gozo me deu fazer tudo isto.
Chega o dia, e se ao início não se tinha noção da realidade, a ideia mudou quando saí da loja após a entrega dos dorsais e deparo-me com aquela multidão de bicicletas e ciclistas, e tudo aquilo por nossa causa. De repente sente-se aquela sensação de "mas que raio fomos nós fazer?", mas acreditem, duas "lufadas" de ar fresco nos pulmões e vamos lá dar a palestra inicial.

Assim que foi dado o tiro de partida, sente-se uma sensação de alívio, mas como dizia o Herman... Uma sensação de alívio mas ao contrário. Se a parte inicial estava tratada, faltava agora ver como iria decorrer tudo o resto.
Entre umas chuvas, ventos, fotos, quedas e risos, muitos risos mesmo (coisas que só os vassouras passam), os quilómetros iam passando, a lama no corpo aumentando, mas se por um lados alguns teimavam em não entender o significado da palavra passeio, outros estavam-se simplesmente a marimbar para isso, e para além de desfrutar os trilhos, fotos e paisagens, lá iam dando ânimo a todos que por eles iam passando, assim como ás gentes das terras por onde íamos atravessando. 


Quando chegamos ao fim, e vemos o cansaço de uns e ânimo de outros, fica-se com aquela sensação de "dever cumprido"!
Se deu trabalho? MUITO.
Se perdi muitas horas com isto? IMENSAS!
Se valeu a pena? CLARO.
Se volto a repetir? HOJE NÃO PORQUE ESTOU CHEIO DE SONO.
Mas tudo isto não se faz sozinho. Todas estas minhas palavras foram viradas para mim, mas não poderia deixar de agradecer a ajuda e companhia de todos/as aqueles/as que durante dias e horas nos ajudaram de uma maneira ou de outra para que isto fosse possível.
Não irei citar aqui nomes pois são muitos, e certamente me iria esquecer de um ou outro, mas no geral, em meu nome e de certo em nome do pessoal da Pedalar BikeShop, a todos aqueles que me ajudaram e estiveram presentes no dia de hoje...

! ! ! . . . OBRIGADO . . . ! ! ! 
Até para o ano... Se não for antes.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O que o Código de Estrada altera



Acaba com a discriminação dos velocípedes na regra geral da cedência de passagem: tem prioridade quem se apresenta pela direita num cruzamento não sinalizado, seja um veículo a motor ou um velocípede;

Fim da obrigatoriedade de circular o mais à direita possível. Pode reservar uma distância de segurança face à berma;

Obriga o condutor a assegurar uma distância mínima lateral de 1,5 m relativamente ao ciclista e a abrandar a velocidade durante a sua ultrapassagem;

Elimina a obrigatoriedade de os velocípedes circularem nas ciclovias, permitindo ao utilizador da bicicleta optar por circular juntamente com o restante trânsito, quando não considere a alternativa em ciclovia vantajosa em termos de segurança, conforto ou competitividade;

Introduz a permissão de dois velocípedes circularem lado a lado numa via;

Permite a circulação de velocípedes em corredores BUS, quando tal for autorizado pelas câmaras municipais;

Equipara as passagens para velocípedes às passagens para peões, tendo agora os condutores dos outros veículos que ceder passagem aos condutores de velocípedes, nos atravessamentos em ciclovia;

Prevê e permite o transporte de passageiros em atrelados com crianças e isto em qualquer via;

Permite (não obriga) a circulação no passeio por condutores de velocípedes até aos 10 anos de idade.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Dá-me vontade de rir...

Ao ler esta notícia, dá-me uma enorme vontade de rir.

Porquê? Fácil.
Primeiro pela cara dos meus chefes, era cómico mesmo, e segundo pelos meus colegas de trabalho claro.
Mais não digo, pois isto seria entendido como lavagem de roupa suja, e não quero.
Mas cada vez mais me acredito que estou a milhares de anos luz de distância mesmo!!!

domingo, 15 de dezembro de 2013

De Albergaria até ao alto da Torre

Durante a semana fui convidado por um amigo meu em fazer um passeio até á Estrela.
De início não senti muita vontade, mas depois de me dizerem por onde iriam passar, a minha resposta mudou. Depois de vários imprevistos, lá consegui arranjar maneira de os poder acompanhar.

 Saí de Albergaria e fui até Águeda ao encontro do Pedro e do Filipe.
O frio fazia-se sentir, mas para além disso, um vento forte... E gelado.
Encontramo-nos e lá fomos nós á descoberta.


 Entre erros, não de navegação, mas de construção de track's, as horas iam passando, e eu logo vi que a parte final iria ser terrível, pois as minhas pernas estavam longe de imaginar onde se iriam meter.
Mas sempre que o empeno vinha ás pernocas, constantemente seríamos bombardeados por paisagens simplesmente arrebatadoras.


 Até Côja as coisas seriam normais, mas daí para a frente, para além das subidas, descidas, frio e vento, as excelente paisagens e o quase nenhum tráfego eram constantes.
De salientar que a certa altura chegamos a rolar horas a fio sem sequer ver um único automóvel.
Coisa rara, muito rara para o que estamos acostumados a suportar nesta nossa terra.

 É certo que, em alguns sítios que passamos, se era mau para as bicicletas passarem, muito menos um automóvel, mas a isso apenas dizemos... OBRIGADO FILIPE. HEHE

 Depois de um belo empeno, eis que de repente... Piodão.
Não conhecia, e digo-vos que aquilo é de facto muito lindo. Mesmo muito muito muito lindo.
Durante a (muito inclinada e cheia de curvas) descida para a aldeia, as vistas são apenas arrebatadoras.
Um autêntico postal de boas vindas para quem lá chega por aquele lado.


 Mas claro, tem um pequeno senão, achei aquilo um bocado comercial. Mas não admira, pois com o número de visitas aquela aldeia, as pessoas aproveitam isto para um ganha pão.
Não quero dizer com isto que seja como a cidade de Fátima, totalmente diferente, mas mesmo assim vale a pena a visita aquele local idílico.


 Uns pregos, bifanas, caldo verde, queijadas (e que queijadas aquelas) depois, lá fomos nós em direcção ao maciço da Estrela.
Impressionante e imponente a vista das famosas torres no alto, e eu, a imaginar o que iria passar para lá chegar ao alto.
Mas por muito fértil que seja a minha imaginação, nunca na vida imaginaria o que iria apanhar a partir de Vide.

Logo após a saída da localidade, as minhas pernas a darem sinais do acumulado, levo com 3km de 10% média de inclinação. Entretanto a "coisa" lá ficou bastante mais meiga, mas até á chegada a Loriga. A partir da famosa rotunda levei com as palavras do Pedro que dizia...
15... 18... 19... 15... 14... 12... Referia-se á percentagem de inclinação que íamos apanhando.
Desconhecia totalmente aquele bocado de estrada, e apesar das vistas, tanto da estrada (curvas e mais curvas) como do que nos rodeava, não poderia imaginar o quanto me iria custar aqueles km.
Foi aqui que tive a certeza que a minha cassete (23x11) não será propriamente a ideal para este tipo de estradas hehe.
Para terem uma ideia, assim que entramos na estrada que vinha de Seia, aquilo parecia-me quase plano. Contudo adorei fazer aquilo.

 Chegados ao Alto, nada melhor que as 300 fotos da praxe, e um belo de um chá quente para animar, pois estava a tremer que nem varas verdes. Mas cá entre nós, aquilo deveriam ser efeitos do empeno e não do frio hehe.
Agradeço ao Filipe a ajuda, e aos dois a excelente dia que me proporcionaram. Foi de facto um dia muito bem passado.
Adorei tudo o que por lá se passou, até os km de btt (literalmente) que tivemos que fazer. Parec normal isto, mas tendo em conta que estava com bike de estrada... hehe


De salientar que esta volta serviu de pretexto para... Ir comprar um queijo para o Natal.
Dia 24 á noite vou-te ligar Filipe quando chegar a hora do queijo!!!
Filipe, Pedro e Carolina... OBRIGADO!!!

p.s.: fotos publicadas de forma aleatória, e não correspondendo com a descrição do texto que as acompanha.

! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Anónimos famosos - by Frinxas / Cap I

Com o intuito de dinamizar mais um pouco este blog, decidi dar a conhecer alguns dos anónimos que, de uma maneira ou de outra, vão fazendo coisas dignas de registo (pelo menos para mim).
Desportivas ou não, e aproveitando os meus conhecimentos, irei com o tempo fazer destas perguntas á malta. Espero que gostem...!
O primeiro eleito (claro que paguei), foi um tal de Pedro Brandão.
Não seriam necessários recuar muitos anos para, este mesmo senhor ser visto a tocar guitarra e jogar bilhar, sempre de cigarro na boca. Os tempos passaram até que certo dia apareceu, todo vaidoso, com a sua nova Look e a perguntar se eu ainda andava de bike.
Passaram mais umas "meia dúzia" de dias e ele... FEZ UM IRON MAN.
A ideia era eu fazer-lhe este questionário mais perto do evento, mas esperei que lhe passasse a "febre", e talvez as respostas fossem ser um pouco diferentes. Isso pensava eu, mas não só continua com o mesmo pensamento, como já tem planos para 2014!!!
. . .
De que fase mais gostas, desta de atleta ou de uma anterior de fumador/jogador de bilhar/guitarrista?
São coisas um bocado incomparáveis. Na altura era isso que me apetecia fazer. Se me falassem em sequer correr 1 Km, chamava tolinho ao tipo… Não me arrependo pois na altura isso fazia sentido para mim. Mas reconheço que cometi alguns exageros, que me foram prejudiciais para a saúde. Alias, beber e fumar são suficientes para tal seja muito ou pouco. Á distância posso dizer que sou mais feliz com esta fase de agora. O desporto traz-me muito mais coisas boas para além da satisfação que me dá.  
Aquilo cansou não Pedro?
Cansou e não foi pouco. Por muito que estejas em forma, cansa sempre.
Sentes-te mesmo de ferro?
Sinto-me acima de tudo realizado com ter concluído o Iron Man, mas com vontade de fazer mais e melhor.
Sendo de ferro, podes treinar há chuva?
À chuva ou ao sol com frio ou com calor treina-se sempre. O melhor disto tudo são os treinos.
Descreve-nos a prova Pedro...
A prova foi muito dolorosa para mim, não só pela distância, que já era um grande desafio tendo em conta que treinei poucos quilómetros, principalmente de corrida, mas porque depois sofri de problemas abdominais que me fizeram parar várias vezes e ter dificuldade acrescida durante todo o percurso.
Qual a parte que mais adoraste, os treinos/objectivo ou o evento em si?
Como disse para mim acho que o melhor disto tudo são os treinos e o estilo de vida que se ganha. Claro que as provas são um momento de superação pessoal aonde vamos tentar bater os nossos tempos e mostrar a nos próprios que treinamos para aquilo. É assim que eu encaro as provas, mas ao mesmo tempo faço isso com muito muito gosto, e estar nas provas torna-se dos momentos em que tudo vale a pena. Principalmente neste tipo de provas de longa distância.
Cruzar a meta, sinónimo de alívio ou alegria?
Cruzar a meta foi uma alegria muito grande. Nessa altura esquecem-se as dores todas, todas as dificuldades e somos os maiores do mundo.
Dizem que essas provas são viciantes. Qual a tua opinião?
Confirma-se. Fazer triatlo é viciante mas fazer este tipo de provas ainda mais.
Segundo o que sei, a tua bike estava no top3 das inscritas. Top 3 dos melhores galheiros claro. É verdade? Sentiste-te inferiorizado nessa secção?
Sim. É verdade que a minha bike juntamente com mais algumas era de gama inferior ás existentes na prova. Principalmente porque nestas provas 90% das bicicletas são preparadas para tal, ou seja, são bicicletas de contra-relógio/triatlo com aerodinâmica diferente, pois o segmento de ciclismo desenrola-se toda em solitário, ou seja não podemos fazer o chamado “andar na roda”.
 Qual a secção que mais gostaste na prova?
Nesta fase gosto dos 3 segmentos. É isso que o triatlo tem de bom. Temos sempre que nos balancear perante 3 modalidades tão diferentes. Na prova de Barcelona em concreto, acho que usufrui mais da natação, pois foi a fazer em que embora já com dores abdominais, me senti melhor.
Tiveste em excelente apoio familiar como sabes. Saiu-te caro e aborrecido, certo? 

Ambos sabemos que escutar Pablo é assim meio custoso.
O apoio familiar é fundamental. Quer na prova, mas acima de tudo, durante o período de treino para a prova. São muitas horas de ausência de casa e isso pesa. Mas quando existe essa compreensão por parte da família tudo se torna mais fácil e no fim tudo compensa.
É o triatlo o teu desporto de eleição?

Sim sem dúvida. Neste momento o meu desporto de eleição é o triatlo.
Quanto tempo de treino achas necessário para alguém fazer uma brincadeira dessas?

Isso depende muito de cada um e do tempo que cada um pode despender para fazer um IronMan. Mas acho que 5 meses deve ser o tempo mais ou menos ideal para quem já está com alguma forma.
Durante a prova, em algum momento pensaste em desistir ou pensar se tudo tinha valido a pena?

Não isso não. Desistir nunca me passou pela cabeça. Por muita dor que se tenha a fazer uma prova daquelas, desistir é sempre, sempre um opção que não me passa pela cabeça.
Valeu a pena o teu sacrifício e empenho?

Claro que sim. Acabai a prova e isso era o primeiro objectivo. Ficaram grandes ensinamentos para o futuro, e acima de tudo entendi melhor o tipo de treino que é necessário fazer para uma prova destas. Volume, Volume e mias volume.
Obrigado.
Para terminar, deixo aqui mais duas perguntas, esperando sinceramente que as respostas sejam dadas pelos próprios, num comentário...
Pedro, mesmo sabendo que é super duro e não estando ao alcance de qualquer um, achas-te capaz de, pelo menos mais uma vez, conseguir escutar o Pablo?
Carla, é verdade que ele durante os treinos, passava mais tempo de volta do grelhador do que contigo?

Espero que tenham gostado amigos.

OBRIGADO PEDRO


obs.: respostas dadas pelo próprio Pedro e em nada alteradas, exceptuando apenas a sua ordem. Nenhuma das minhas "vítimas" me pediu isto, a iniciativa foi totalmente minha, e são famosos (para mim claro), por um ou outro motivo, desportivo ou não. Neste caso em concreto, para além de uma total mudança de atitude e modo de vida, fazer um Iron Man é completamente "fora", pelo menos para mim claro.



! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !  

domingo, 8 de dezembro de 2013

Quente demais???

Depois da noitada de ontem, a vontade de treinar hoje era pouca, ou nenhuma. Mas lá me decidi a ir, aproveitando o sol, e ao mesmo tempo o frio. E acreditem, estava mesmo frio.
Levei o casaco, e na parte inferior decidi levar a "roupa normal", pois estava com ideias de pedalar umas 3 a 4h, e ao chegar mais tarde, pensei que aquilo fosse atrapalhar. E parece que adivinhei.
Por volta das 9h15 o frio era muito, mesmo. Não que senta muita a diferença, mas em zonas rápidas, nas descidas principalmente, como não "aquecemos", sempre se sente mais o frio, e com o vento de hoje...!
Mas aquilo neste aspecto é bom, mesmo bom. Não deixa entrar mesmo o frio/vento.

Mas descobri um pequeno defeito, em temperaturas mais quentes, ou levamos menos roupa, ou então não se esforça tanto nos andamentos, pois acaba por "atrapalhar". Parece mau, mas como aquilo foi feito a pensar no frio... BENDITO CASACO!!!
! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

Adorei os ... IDIOTAS

Aqui há uns dias a minha filha chega a casa com a novidade... Vamos ter uma actuação no casino de Espinho pai.
O tempo foi passando, os nervos dela aumentando, e lá chega a data.
Eu, como me compete, lá fui todo contente para ver mais um actuação da pequena.
Desta vez, foi organizado por uns tais de IDIOTAS, o todo o valor recebido de receita, iria ser doado ao João Paulo, um senhor a quem a vida pregou uma partida, e agora toda a ajuda é pouca, com o intuito de o ajudar a ir á Suiça fazer um tratamento.
Pensava eu que iria ser mais um daqueles ditos normais, mas não...!
Começou com o CEFE a actuar uma bela música, onde a Marta foi uma das bailarinas, e por lá andou aos saltos no colo do Bruno.
Entretanto... Bem, entretanto entram uns moçoilos no palco, todos com menos de 20 anos, ou pouco mais, uns tais de SOUL DOUBT, e meus caros, aquilo sim, tão tenrinhos e já com vontade de partir a loiça toda!!!
 Resumindo, entre os meninos do CEFE...
Os DOGMA.... (UAU, que som, que energia)...
 E um tal de REY BRANDÃO (militar da GNR? As aparência iludem mesmo)...

 Não faltou nada por aqueles lados, e que saudades matei eu destes bons velhos tempos de "barulho"! Tudo isto por uma causa... Fantástico.
Já assisti a espectáculos bem menos recheados, e bem mais caros, mas pronto, sei que a finalidade não era a mesma claro.
O que mais me surpreendeu, foi de facto a atitude (pura boa onda) destes senhores/as aqui...
IDIOTAS.


Haver quem, nos dias de hoje, se dar ao trabalho, e sei que é muito, de organizar estes eventos apenas por uma causa, meus caros "amigos", e digo isto apenas pelo que assisti ontem...
PARABÉNS.
Só fiquei com pena de não ter comprado uma t-shirt dessas.
A partir de hoje ficarei atento...
Um fortíssimo abraço e um enorme bem haja para todos vocês, e continuem assim.
p.s.: tratem de amarrar a apresentadora, pois várias vezes quase saltou para o palco!!! hehe

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Começo a ficar apaixonado por isto

Tudo começou com frio nas mãos, mesmo muito frio.
Por vezes falo neste assunto, e confesso que também eu tinha uma opinião bem diferente acerca disto.
 É caro de facto, mas também temos que saber esperar pelo momento certo.
E depois de experimentarmos, acreditem meus caros, vemos que realmente isto... É BOM!
 Não me vou alongar muito mais, pois sei que isto dá asas a uma 3ª guerra mundial, e uma colecção interminável de comentários, mas antes de dizerem algo... Experimentem.
Acerca do frio, meus caros... Quem escreve isto é alguém que amanhã por exemplo, vai trabalhar por volta das 3h da madrugada, e acreditem, é mesmo frio a essa hora!!!
Resumindo, vale bem mais isto que um belo XTR ou Dura-Ace, acreditem que sim!

! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

Ó BIKE... Como eu te adoro!

São dias como este...
... Que tenho a certeza de que me desloco no meio de transporte ideal!!!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Da nova geração?

O ano passado quando vi isto, pensei quer eram "merdas" dos ciclistas "da nova geração"!
Uma pesquisa mais bem feita e reparo que, afinal quem se lembrou disto foram meninos que andam de bicicleta há mais anos que aqueles que sou nascido. Curioso não?
Como este ano ainda não fiz nada, lembrei-me de tentar arranjar maneira de coser este emblema ao casaco. Dá um ar de universitário ciclistico.
Bem cá entre nós, como todos os planos que fiz este ano, foram por água abaixo, este será de certeza mais um deles... Talvez!