domingo, 7 de maio de 2017

Por terras de brevet's

Comecei a pensar no que escrever, mas decidi-me pala "escrita ao desafio". O empeno de ontem ainda não me permite o esforço de pensar.
Comecemos pelo início... Aconteceu uma explosão e formam-se umas bolas que deram o nome de planetas. Entretanto uns bichos grandes e maus que, não se sabendo a causa, morreram todos. Uns anos mais tarde aparece um tal de Adão e a sua bela amiga Eva. Segundo a lenda ele f*deram tudo quando trincaram uma maçã. Passam-se os anos e eu, assim como ela, também f*di tudo quando aconteceu isto. E ontem (finalmente) lá fui eu experimentar as pedaladas com aquela malta.
Umas semanas antes, um daqueles "barbudos alternativos" contava-me que, numa das suas aventuras por essas estradas fora, pararam cerca de 30 minutos para dormir. 30 minutos para dormir??? Se para dormir eles param assim "tanto tempo", estou tramado. Confesso que fiquei com estes "30 minutos" em mente durante estas semanas.
Chega o dia e lá fui eu com a minha fiel companheira de meia tonelada de peso para junto deles.
Comecei por andar ás apalpadelas e olhar para a minha volta, e entendi logo a mecânica da "coisa"! Eles não param para dormir, mas acreditem que para comer são merecedores de entrada directa em escalão pro-tour!
Adorei o estilo "low-profile" deles, estão-se literalmente a cagar para tudo e todos excepto na chegada da hora do almoço e no cumprimento dos horários. Os quilómetros vão passando, as conversas animando e cada vez mais próximos da hora de almoço o meu primeiro choque...! Como tinha em mente a famosa meia hora de sono e a imagem de um deles a comer um iogurte de colher antes da partida, nunca imaginei que tal "seita" se fosse dar ao luxo de parar para comer meio boi com belas verduras e melhor sopa. Fiquei completamente arrependido dos quase 3 frangos e meio de churrasco e chouriças para assar (calma, é tanga) que levava na bagageira.
Aproveitei a paragem deles (e a minha ainda falta de fome) para fazer uma coisa que, quem me conhece sabe que adoro fazer... Pedalar a solo!!! E lá fui eu, alcatrão fora. Sabia que a partir dali as paisagens iriam ser soberbas pois há uns meses atrás por lá tinha passado e amei a zona. 

 O cansaço faz-se sentir, e claro por culpa minha eu sei, pois sozinho as dores nas pernas dão mais nas vistas. Curiosamente neste tipo de "eventos" algo nos liberta desses pensamentos dolorosos quando procuramos o local onde vamos encher a famosa "caderneta" com os carimbos, distraímo-nos do resto. A juntar a isto mais umas paragens para comer, procurar pilhas á venda porque duas das que levava se lembraram de "morrer" (entendi logo o mail do Pedro acerca dos perdidos) e mais uma avaria na bike, o tempo e os quilómetros foram passando até que lá cheguei ao final daquela odisséia randonneur.
Se gostei? Sim... Adorei. Se vou repetir? Talvez. Aqui as inscrições esgotam mais rápido que as inscrições para a BOX A dos granfondos do Zeferino pá. Mas se for a tempo para tal, terei todo o gosto em repetir.
Para terminar, e em forma de registo pois volta e meia gosto de recordar o que escrevo, um abraço para todos aqueles que conheci pessoalmente pela primeira vez e pasmem-se, um deles perdia tempo no passado a ler estes meus devaneios. Mas para alguém que faz 300km de sandálias tudo é possível. Amei olhar para aquelas bikes que de bonitas nada tinham (algumas claro), mas de prático eram algo soberbo.
E aqui fica o "boneco" da minha brincadeira de ontem...


Caso tenha oportunidade... Até breve(t) meus amigos.

! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! ! 

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